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Tempo de Setup: como diminuir?


“O desperdício de tempo é diferente do de material no sentido em que não pode ser recuperado. E este é mais difícil de ser corrigido porque não cai no chão como o desperdício de material.” (Henry Ford, 1926)

Com a máxima de Henry Ford podemos perceber que o maquinário de uma fábrica, geralmente, é o ativo mais caro de toda a empresa, e por isso, deve-se utilizar ao máximo seu tempo disponível.

No setor industrial, muitas empresas acabam perdendo sua competitividade de mercado, pois não há uma análise detalhada do tempo de produção parada, muitas vezes decorrentes de setups extremamente longos.

Imagine um corrida de fórmula 1, em um determinado momento da disputa o carro começa a apresentar a necessidade de mais combustível, seus pneus já não apresentam um desempenho tão elevado, para isso o piloto dirige-se ao pit-stop. No momento dessa parada a equipe de manutenção é responsável por fazer toda a troca ferramental para o piloto continuar a corrida.

O setup nas fábricas se assemelha aos pit-stops nas corridas, tendo em vista que, para a produção de um produto diferente do anterior, deve-se adaptar toda a linha de produção para comportar suas especificações.

Veja o vídeo abaixo para entender a importância do tempo de setup.

O principal motivo para o elevado tempo de setup é a realização de atividades que não necessitam da paralisação da linha de produção para serem realizadas, além da necessidade de otimização das atividades que ocorrem exclusivamente durante a paralisação da produção. Alguns exemplos estão listados abaixo:

1. Perdas por transporte

Durante a realização do setup devem ser eliminados os transportes de materiais, sejam ferramentas necessárias para realização, peças necessárias a montagem ou outros transportes que não agreguem valor ao processo de setup.

2. Perdas por movimentação

É comum, durante o setup, várias movimentações entre as máquinas para realização de toda a mudança ferramental. Para diminuir essa perda deve-se fazer toda uma análise do procedimento operacional padrão (POP) do setup.

3. Perda pelo processo

Muitos procedimentos realizados durante o setup não tiveram um estudo prévio, logo são realizados utilizando tempo excessivo e muitas vezes necessitam de retrabalho.

4. Perda pela qualidade

A falta de padronização da troca ferramental acarreta em uma série de falhas após a realização do setup, gerando, por sua vez, uma grande perda de tempo de produção para identificar os erros ocorridos durante a adaptação da linha e consertá-los.

Em decorrência dessas diversas perdas de tempo de setup você deve analisar todo processo atual, identificar os gargalos e implementar as melhorias, buscando diminuir o setup em sua empresa, garantindo a flexibilidade de sua produção e o aumento da produtividade.

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